Índice de moradores da
região que querem foco do governo na área chega a 34% e ultrapassa emprego em
renda, segundo RADAR FEBRABAN
A principal prioridade do
governo precisa ser na saúde para os moradores do Nordeste, em meio à alta nos
casos de dengue e nove decretos de estado de emergência devido à doença em todo
o país. O índice de moradores que querem foco na área foi de 29% em dezembro
para 34% em fevereiro, segundo o RADAR FEBRABAN.
A comparação com fevereiro
do ano passado também indica a necessidade de priorizar a saúde. Eram 24% os
habitantes que responderam que este deveria ser o foco do governo há 12 meses,
10 pontos percentuais a menos do que na última edição da pesquisa.
A preocupação com saúde é
maior na região até mesmo do que com emprego, que está 29%. Na média nacional,
saúde e emprego empataram na primeira colocação entre as áreas que precisam de
mais atenção do governo, com 29% para cada.
Custos de saúde
Houve manutenção na
preocupação com os preços dos serviços de saúde e medicamentos no Nordeste, em
29% em dezembro do ano passado e nesta pesquisa. Por outro lado, o indicador de
fevereiro de 2024 disparou em relação aos 19% de fevereiro de 2023.
O indicador de saúde é o
segundo mais lembrado pelos entrevistados, atrás apenas do preços de alimentos,
que foi de 65% em dezembro para 68% em fevereiro, e levemente à frente de
combustíveis, que se manteve em 28% no mesmo comparativo.
No País, a média nacional na
atual edição da pesquisa é de 72% de preocupação o preço de alimentos, 30% para
serviços de saúde e medicamentos e 30% para combustíveis.
A pesquisa
Realizada entre os dias 14
e 20 de fevereiro com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo Instituto de
Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), esta edição do RADAR
FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos
da economia, gestão do governo e prioridades para o país.
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