O conservador Javier Milei
(La Libertad Avanza) foi eleito presidente da Argentina neste domingo (19),
derrotando o socialista, representante do Foro de São Paulo, Sergio Massa.
Javier Milei, virou a
disputa no segundo turno com um desempenho arrasador. Ganhou 6,4 milhões de
votos e venceu em 20 das 23 províncias e na capital Buenos Aires, que é uma
cidade autônoma.
As províncias onde ele
venceu:Jujuy, Salta, Misiones, Corrientes, Catamarca, La Rioja, San Juan,
Tucumán, San Luis, Córboba, Mendoza, La Pampa, Neuquén, Río Negro, Chubut,
Santa Cruz, Santa Fé, Entre Ríos, Chaco e Tierra del Fuego.
Com 99,28% das urnas
apuradas, ele tinha 55,69% do total de votos, contra 44,30% de Massa. A
diferença de 11 pontos surpreende, porque as pesquisas projetavam um cenário
mais apertado. Milei teve cerca de 3 milhões de votos de vantagem. Terminou com
14.476.462 votos, contra 11.516.142 de Sergio Massa.
Ao discursar já como
presidente eleito da Argentina, por volta das 22h (horário de Brasília), Milei
disse que “o modelo de decadência chegou ao fim, não há como voltar atrás, e
que hoje começa a reconstrução da Argentina”.
A eleição de Milei
representa um duro golpe na organização do Foro de São Paulo, e já no seu
primeiro discurso deu o recado à organização.
“Hoje acaba a ideia de que
o Estado é um bem a ser distribuído entre os políticos e seus amigos. Acabou
uma forma de fazer política. Temos um problema monumental pela frente:
inflação, estagnação, falta de emprego genuíno, insegurança, pobreza e
indigência, problemas que só terão solução se abraçarmos mais uma vez as ideias
de liberdade, com mudanças drásticas. A Argentina voltará a ser uma potência
mundial.”
Javier MIlei tomará posse
como presidente da Argentina em 10 de dezembro e governará o país pelos
próximos quatro anos.
Milei, 52 anos, vai ser o
52º presidente da Argentina, e terá pela frente uma herança nefasta deixada
pelo Foro de São Paulo e seus socialistas, tais como: Uma grave crise econômica
de três décadas, uma inflação de três dígitos (de quase 140% ao ano), dois
quintos da população na pobreza e a maciça desvalorização cambial.
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