O presidente da CPMI do 8
de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), negou pedido do deputado Duarte
Junior (PSB-MA) para votação de requerimentos pela convocação e a autorização
para as quebras dos sigilos telemático e fiscal do ex-presidente da República,
Jair Bolsonaro.
De acordo com o presidente
da CPMI não relação entre os atos do 8 de janeiro e a suposta venda de joias
por parte de ex-assessores de Bolsonaro.
“Eu não consigo enxergar
nenhum nexo de causalidade em relação com o que aconteceu no dia 8 de janeiro e
com um presente que eventualmente, não estou dizendo que isso aconteceu, que o
presidente teria recebido [...]. Eu não vou entrar nisso, isso não tem nada a
ver com o 8 de janeiro. Não contem comigo para esse tipo de coisa” disse Arthur
Maia.
Prorrogação
Arthur Maia também
declarou que não pretende prorrogar os trabalhos da CPMI, que tem 120 dias para
funcionar. Ele disse esperar que a relatora, senadora Eliziane Gama
(PSD-MA), entregue o relatório final dentro do prazo estabelecido pelo
regimento que deu origem à comissão parlamentar mista de inquérito, que é de
120 dias.
“Agora, se deputados e
senadores fizerem o número suficiente de assinaturas, conseguirem o número
suficiente de assinaturas na Câmara dos Deputados e no Senado para prorrogar a
CPMI, cumpre a mim, como presidente, aceitar essa determinação do Congresso
Nacional e continuar os nossos trabalhos até a data que for determinada. Agora,
repito, cumprirei o nosso trabalho dentro dos limites da lei” declarou o
deputado.
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