PGR pede substituição da prisão de Anderson Torres por tornozeleira eletrônica.


Vladimir Chaves



A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pela substituição da prisão preventiva do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres por uso de tornozeleira eletrônica.

Em parecer emitido pelo o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos ressaltou que a prisão de Anderson Torres “foi fundamental para evitar ocultação ou destruição de provas”, como a “minuta do golpe”, apreendida na casa do ex-secretário.

Porém, na avaliação do subprocurador-geral da República, a monitoração eletrônica e restrição de deslocamento é “providência mais adequada ao caso”, considerando o cenário atual das investigações.

A PGR se manifestou após a defesa de Anderson Torres solicitar a revogação da prisão preventiva. Para o Ministério Público Federal (MPF), a prisão deve ser substituída por uso de tornozeleira eletrônica, com proibição de o réu se ausentar do DF; proibição de manter contato com os demais investigados; e afastamento do cargo de delegado da Polícia Federal.

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