Publicado por Caio
Gottlieb em 04/03/2023
Já causa grande
preocupação em Brasília o descontrole emocional de Lula, que vem se
manifestando não apenas em público nos discursos cada vez mais destemperados e
raivosos, como também em reuniões palacianas onde frequentemente ele demonstra
impaciência e irritação ao repreender auxiliares mais próximos.
Gente do círculo íntimo do
presidente ungido pelas urnas eletrônicas aponta ao menos cinco motivos que
estão se somando para fazer o chefe perder as estribeiras: a percepção de que
ele não tem mais o poder quase imperial que desfrutava nos dois mandatos
anteriores, sendo agora obrigado a dividir o poder com o Congresso Nacional; a
constatação de que não há recursos financeiros para cumprir a agenda
eleitoreira de gastos populistas irresponsavelmente prometidos durante a
campanha; a pressa aflitiva para ver resultados das ações do governo e
deparar-se com a letargia de uma equipe inchada para acomodar milhares de
velhos e novos companheiros; a inoperância de um ministério inchado, composto
majoritariamente por critérios de apadrinhamento político e não pelo preparo
técnico para a função; e a necessidade de adotar a decisão impopular de
reonerar os tributos sobre os combustíveis e até planejar a criação de mais
impostos para custear uma mastodôntica máquina estatal e turbinar
desenfreadamente as despesas públicas.
Mas o que mais vem tirando
Lula do sério é o difícil desafio de ter que superar neste ano, em um cenário
de incertezas, turbulências econômicas e ainda maior insegurança jurídica que
ele próprio tem produzido, dois números do governo Bolsonaro anunciados nos
últimos dias: a taxa anual de desemprego, que fechou dezembro em 7,9%, o menor
patamar desde 2014, e o desempenho do PIB, que elevou-se a 2,9% em 2022,
segundo ano seguido de crescimento, conquistas propiciadas por uma gestão
presidencial que construiu um ambiente de negócios favorável à prosperidade
econômica, alicerçado na valorização da livre iniciativa, no apoio e incentivo
ao empreendedorismo e na defesa incondicional do direito de propriedade.
Deve ser por isso que os
petistas, presos às amarras ideológicas das malogradas teses econômicas da
esquerda, se referem ao legado do rival como “herança maldita”.
Porque sabem que terão que
trabalhar muito para tentar fazer coisa melhor. E já sabem que não vão
conseguir.
Maldito Bolsonaro.
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