O general da reserva Luiz
Eduardo Rocha Paiva criticou o PT, que propôs a criação de uma Guarda Nacional.
Sugerida pelo ex-ministro da Defesa Celso Amorim, a iniciativa é similar à
adotada pelo ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, que tirou do Exército o
dever de atuar em crises de segurança pública.
“A instituição de uma
Guarda Nacional pelo governo do PT, com a desculpa de despolitização das Forças
Armadas, significa, na verdade, a criação de uma força armada do PT politizada
e a serviço do partido”, disse Rocha Paiva, em entrevista à Revista Oeste. “A
história já ensinou no que forças armadas politizadas podem se transformar,
vide as SS na Alemanha nazista.”
SS foi o nome da Força de
Segurança do Estado nazista, que tinha um braço policial e outro de força
armada. “Essa Guarda Nacional vai absorver recursos materiais e humanos que
seriam normalmente destinados às Forças Armadas”, observou Rocha Paiva. “As SS
combatentes na Alemanha nazista tinham um poder bélico equiparado ao do
Exército Alemão e eram uma força política subordinada ao Partido Nazista. O
Brasil não deve admitir essa proposta.”
Rocha Paiva lembrou que,
em 2016, em um documento de “autocrítica do PT”, uma das queixas da sigla era a
de não ter infiltrado-se no meio militar, para controlá-lo. “As Forças Armadas
não estão politizadas”, afirmou o general.
Revista Oeste.
0 comentários:
Postar um comentário