No próximo dia 2 de
outubro, quando ocorrerá o primeiro turno das Eleições 2022, 14 senadores
tentarão a reeleição para mais um mandato de oito anos. No total, são 237
postulantes a 27 vagas em disputa. A média é de 8,7 candidatos por vaga. É a
corrida para o Senado mais concorrida em pelo menos 30 anos, de acordo com
dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Tentam a reeleição neste
ano os senadores Dário Berger (PSB-SC), Álvaro Dias (Podemos-PR), Romário
(PL-RJ), Rose de Freitas (MDB-ES), Alexandre Silveira (PSD-MG), Wellington
Fagundes (PL-MT), Otto Alencar (PSD-BA), Katia Abreu (PP-TO), Davi Alcolumbre
(União Brasil-AP), Acir Gurgacz (PDT-RO), Omar Aziz (PSD-AM) e Telmário Mota
(Pros-RR). Guaracy Batista da Silveira (Avante-TO) e Roberto Rocha (PTB-MA).
O Senado tem outros sete
parlamentares com mandato em sua reta final que não concorrerão a nenhum cargo
em 2022: Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Luiz do Carmo (PSC-GO), Maria do
Carmo Alves (PP-SE), Nilda Gondim (MDB-PB),
Paulo Rocha (PT-PA), Reguffe (Sem partido) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Disputa acirrada
Em alguns estados, a
disputa pelo Senado é ainda mais acirrada do que a média. O Rio de Janeiro, por
exemplo, tem 13 pretendentes ao Senado, seguido de Distrito Federal, Pará e
Tocantins — com 12 candidatos cada. Os estados com menor concorrência são
Alagoas e Maranhão, com 5 candidatos. Bahia, Ceará e Mato Grosso do Sul têm 6
pretendentes cada.
Enquanto os deputados têm
mandato de quatro anos, os senadores têm mandato de oito anos. Em 2022, termina
o mandato de um senador de cada estado, ou seja, neste ano os candidatos
disputam apenas uma vaga. Nas eleições de 2026, portanto, o número de vagas
dobrará em relação a este ano e serão eleitos dois senadores por estado.
0 comentários:
Postar um comentário