O Brasil cravou deflação–queda
no índice de preços– de 0,68% em julho. É, portento, a primeira queda do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde maio de 2020 (-0,38%).
Segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse foi o maior recuo registrado
em 42 anos, desde o período iniciado pela série histórica, em janeiro de 1980.
O recorde anterior era referente ao mês de agosto de 1998, quando houve
deflação de 0,51%.
No ano, o IPCA acumula
alta de 4,77%. O índice desacelerou em julho em relação a junho no acumulado de
12 meses. A taxa passou de 11,89% para 10,07%. Esse é o menor percentual desde
agosto de 2021, quando teve alta 9,68% em 12 meses.
A deflação de julho teve
maior impacto no setor de transportes, com queda de 4,51% nos preços. Os preços
dos combustíveis, por sua vez, recuaram 14,15%. A gasolina caiu 15,48%,
enquanto o etanol, por sua vez, 11,38%. O óleo diesel, porém, apresentou alta
de 4,59%.
Outros grupos também
catalogaram deflação. Os preços do grupo habitação retrocederam 1,05%. A
energia elétrica recuou 5,78% no mês. A alta foi manifesta no grupo da
alimentação e bebidas, com alta de 1,3% em julho.
0 comentários:
Postar um comentário