O Brasil fechou o mês de
junho com um saldo de 277.944 empregos formais (com carteira assinada), segundo
balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged)
apresentado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O saldo de junho foi
resultado de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos.
Já o estoque total de
trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste
ano, passando de 41.729.858 para 42.013.146.
Na média nacional, os
salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de
R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no
salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.
No acumulado do ano, foi
registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de
10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022).
Durante entrevista
coletiva para apresentar os dados de junho, o ministro do Trabalho e
Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o resultado no acumulado do ano já
está próximo da meta definida pelo governo para 2022.
“Tínhamos feito uma meta
em janeiro de chegar ao final do ano de mais ou menos 1,5 milhão de novos
empregos criados. Em seis meses já temos quase esse número. Então é possível a
gente sonhar que no final do ano a gente vai ter um resultado extremamente
positivo”, disse. “Via de regra, no segundo semestre de cada ano há um
aquecimento na criação de novos empregos. Então, entendo sim que podemos ficar
otimistas e chegaremos a um número significativo no final de 2022”,
acrescentou.
Atividades
Os números mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).
O Comércio fechou o mês
com 47.176 novos postos, a Indústria geral criou 41.517 postos, concentrados
especialmente na Indústria de transformação, que gerou 37.986 postos. Na
sequência vêm o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e
aquicultura, que gerou 34.460 postos. A Construção fechou o mês com 30.257
novos postos.
Trabalho intermitente e em
regime parcial
Em junho, o Novo Caged
registrou 23.483 admissões e 16.093 desligamentos na modalidade de trabalho
intermitente, gerando saldo de 7.390 empregos criados.
No mês, 5.640
estabelecimentos contratantes e 242 empregados celebraram mais de um contrato
na condição de trabalhador intermitente.
Em relação ao trabalho em
regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e 16.398
desligamentos, um saldo de 2.642 empregos. Foram registrados 8.773
estabelecimentos contratantes e 48 empregados celebraram mais de um contrato em
regime de tempo parcial.
Regiões
Em junho, as 27 unidades
federativas fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques são:
São Paulo, com 80.267 postos; Minas Gerais, com 31.092; e Rio de Janeiro, com
22.922 postos.
Os estados com menor saldo
registrado foram o Amapá, que apresentou um saldo positivo de 869 postos;
depois vêm Sergipe e Roraima que apresentaram saldo positivo de 848 postos e
529 postos, respectivamente.
Entre as regiões, a
Sudeste fechou fevereiro com 137.228 novos postos. Na sequência vem o Nordeste,
com 52.122 postos; Centro-Oeste, 34.263 postos; o Sul, com 31.774 postos; e a
Região Norte, com 21.780 postos.
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