Alíquota de ICMS aplicada
à gasolina passa de 30 para 17%. A aplicada ao etanol, de 25 para 17%. No caso
do óleo diesel, além da redução de alíquota de 16 para 14%, o imposto será calculado
sobre a média dos preços praticados nos últimos 60 meses, até 31 de dezembro
deste ano. Medida já está valendo no território goiano
Combustíveis, energia
elétrica e serviços de comunicações terão redução da alíquota de ICMS, em
Goiás. O anúncio foi feito pelo governador Ronaldo Caiado, durante coletiva de
imprensa, na tarde desta segunda-feira (27), no Palácio das Esmeraldas, em
Goiânia.
A medida passa a valer em
território goiano de forma imediata, seguindo a Lei Complementar 194,
sancionada pelo presidente da República no último dia 23 de junho, que limita a
cobrança de ICMS de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo
à alíquota aplicada às mercadorias em geral, que, em Goiás, é 17%.
Com isso, a alíquota de
ICMS aplicada à gasolina passa de 30 para 17%. A aplicada ao etanol, de 25 para
17%. No caso do óleo diesel, além da redução de alíquota de 16 para 14%, o imposto
será calculado sobre a média dos preços praticados nos últimos 60 meses, até 31
de dezembro deste ano.
Na prática, o litro da
gasolina na bomba terá uma redução aproximada de R$ 0,85. No litro do etanol,
de R$ 0,38. E para o diesel, a redução será em torno de R$ 0,14 por litro.
Nos serviços de
telecomunicação, o ICMS passa de 29 para 17%. E, na energia elétrica, para
consumo de residência de famílias de baixa renda, a alíquota será reduzida de
25 para 17%. Para os demais consumos, de 29 para 17%.
Lei Complementar 194
A Lei Complementar 194 passa a considerar bens e serviços essenciais os relativos aos combustíveis, à energia elétrica, às comunicações e ao transporte coletivo. De acordo com a nova lei, fica proibida a fixação de alíquotas em patamar superior ao das operações em geral, como forma de beneficiar os consumidores em geral.
Congelamento
Desde novembro de 2021, o
valor sobre o qual o combustível é taxado está congelado em território goiano.
Nesse período, a administração estadual deixou de arrecadar R$ 473 milhões, em
um esforço do Governo de Goiás contra os sucessivos aumentos dos preços dos
combustíveis. Com a nova lei, a estimativa de redução da arrecadação do estado,
até o fim deste ano, é de R$ 3 bilhões.
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