O Brasil é um dos mais
importantes fornecedores de créditos de carbono do mundo. O Brasil é
responsável por menos de 3% de emissões globais. É uma oportunidade de gerar
créditos de diversas formas e exportar aos países e empresas que precisam
compensar emissões.
Com uma frota de mais de
460 mil veículos com mais de 20 anos de fabricação e ainda circulando, o Brasil
enfrenta o desafio ambiental de “aposentar” esses veículos e diminuir a
quantidade de emissões de carbono de origem automotiva. Para tanto, o governo
federal prepara um programa de incentivo de troca de veículos pesados que deve
ser lançado nos próximos dias, anunciou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim
Leite, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
O Programa do governo
pretende pagar R$ 30 mil por caminhão velho.
“É um programa que vai
incentivar o caminhoneiro a trocar o seu veículo por um veículo novo, que com
certeza vai economizar combustível e evitar a emissão de poluentes”, informou.
Segundo Leite, o programa
deverá se chamar Renovar, mas ainda não foram revelados detalhes de quais
vantagens serão oferecidas ou quem será beneficiado pela iniciativa. A medida
provisória que institui o programa foi publicada na última semana pelo governo
federal. Veja mais detalhes nesta matéria.
O ministro informou que o
país ganhou destaque no cenário internacional pela oferta de créditos de
carbono e pela rápida adaptação à matrizes sustentáveis e renováveis de
energia.
Sobre a recente participação na reunião da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre políticas ambientais – organização a qual o Brasil pleiteia fazer parte. Joaquim Leite explicou que a administração pública está empenhada em participar do mercado global verde e oferecer soluções sustentáveis para parceiros.
“O grande desafio atual e
global são as energias renováveis. O Brasil conseguiu ir a esse encontro e
mostrar políticas que o governo federal vem fazendo, como de biometano, como de
energias renováveis e de hidrogênio verde”, disse.
“O Brasil, sim, é parte da
solução e fará uma contribuição global em energias renováveis”, complementou.
No quesito resíduos
sólidos, o ministro atualizou o número de lixões que tiveram as atividades
encerradas no âmbito do programa Lixão Zero, que tem como objetivo extinguir a
prática de acúmulo de detritos sólidos em aterros. “Ë um programa que tem dado
bons resultados. São 647 lixões que já foram fechados. É uma agenda importante
e estamos no caminho certo: eliminar os lixões a céu aberto no Brasil.”
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