Às vésperas da revisão da
Lei de Cotas, sancionada em 2012 por um período de 10 anos, a deputada federal
por Minas Gerais Alê Silva afirmou que o modelo de cotas “pode colocar pessoas
negras em situação de humilhação e desprivilegio”.
Cotas raciais são racistas
e discriminatórias, como bem demonstra o economista Thomas Sowell, que é negro.
Em sua obra “Políticas Afirmativas ao Redor do Mundo”, Sowell comprovou
cientificamente que nos locais onde leis de cotas foram implementadas, o que se
viu foi o acirramento de ânimos e a piora da situação.
Por esses motivos, a
deputada federal Alê Silva é contra o projeto que está em análise na Câmara dos
Deputados que prorroga a Lei de Cotas por mais 50 anos (PL 3422/21). O projeto
não passa de mais uma demagogia política daqueles que não querem resolver o
real problema da educação brasileira na ponta, no ensino básico, garantindo
igualdade de oportunidades para todos desde a infância, sem distinção de raça
ou renda.
“Sou extremamente
contrário à cota racial. Ela é muito subjetiva e pode colocar pessoas negras em
situação de humilhação. Quando se reserva vagas para negros, tem-se que definir
quem é negro e quem não é, até para evitar fraudes. Também se cria uma dúvida
sobre a capacidade de pessoas negras, que ficam de fora de grandes trabalhos”,
disse a parlamentar.
Por outro lado, Alê
defende as cotas sociais. “Um dos caminhos abertos com o sistema que prega
seria a inclusão com qualidade, já que não haveria a marca na testa do aluno
cotista. “Os critérios sociais são muito mais objetivos”, pontuou.
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