Nesta sexta-feira, 28, o
diretor de fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, Bruno
Leandro, e a promotora de Justiça de Saúde em Campina Grande, Adriana Amorim,
realizaram uma visita ao Complexo Hospitalar Municipal Pedro I. O objetivo foi
verificar, in loco, a situação da ocupação dos leitos, a ampliação, a criação
da Unidade de Estabilização Clínica de leitos e a regulação para as internações
de pacientes. Ao final, apresentaram um parecer conjunto, extremamente
positivo, para a gestão do hospital referência no tratamento da covid-19 no
Estado.
Os representantes do
CRM-PB e do MPPB foram recebidos pelo secretário municipal de Saúde, Filipe
Reul, secretário executivo da pasta, Gilney Porto, e também pelo diretor da
unidade hospitalar, Tito Lívio.
Após visitar todas as alas
do hospital, adentrar todas as enfermarias, acompanhar o trabalho nas UTIs e
inspecionar o trabalho administrativo, Bruno Leandro e Adriana Amorim
constataram a correção dos procedimentos adotados pelo hospital, no que diz
respeito ao direcionamento dos leitos de acordo com o perfil dos pacientes, à
comunicação com a regulação de leitos estadual e a Unidade de Estabilização
Clínica.
Regulação
Além da reserva técnica,
outra questão discutida foi a regulação de leitos, que é administrada pela
Secretaria Estadual de Saúde. Os representantes do MPPB e do CRM apresentaram
nomes de vários pacientes que, teoricamente, teriam tido vagas negadas na
unidade hospitalar. Contudo, a direção do hospital comprovou, através do
sistema, que não havia tido qualquer solicitação de vagas para aqueles
hospitais na unidade.
“Verificou-se realmente que há situações de solicitações que não constam na base de dados do hospital, sendo impossível responder à solicitação”, disse o diretor Bruno Leandro, do CRM, após a direção do hospital apresentar o funcionamento da regulação e esclarecer que todos os pedidos de vagas são avaliados por médicos.
“Com relação à regulação,
nós constatamos a dinamicidade do fluxo e isso seria uma das chaves do
atendimento. Nessa parte das informações, ficou acertado que os leitos que
sejam desocupados sejam informados, imediatamente, à central e os pedidos que
chegam sejam respondidos de forma imediata”, disse a promotora Adriana Amorim,
ratificando o trabalho que já é desenvolvido.
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