O presidente Jair
Bolsonaro confirmou que o governo negocia o pagamento de um novo auxílio aos
trabalhadores informais, que sucederá o auxílio emergencial pago desde o ano
passado e cujos últimos repasses foram feitos no fim de janeiro. Ainda não há
detalhes sobre as regras do benefício nem o valor a ser pago.
No auxílio emergencial
criado no ano passado, foram pagas três parcelas de R$ 600 até R$ 1.800 por
família (os valores maiores eram destinados a famílias chefiadas por mulheres).
O valor do benefício depois foi reduzido para parcelas de R$ 200 cada até o
encerramento do programa.
"Estamos negociando
com o Onyx Lorenzoni [ministro da Cidadania], Paulo Guedes [ministro da
Economia, [Rogério ]Marinho [ministro do Desenvolvimento Regional], entre
outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda numa situação
bastante complicada", afirmou o presidente durante cerimônia de lançamento
da Plataforma Participa + Brasil, no Palácio do Planalto.
Sem dar mais informações
sobre o auxílio, o presidente ainda ponderou as limitações fiscais do governo
para expandir gastos, mesmo na pandemia. "Sabemos, Paulo Guedes, que
estamos no limite do nosso endividamento e devemos nos preocupar com isso.
Temos um cuidado muito grande com o mercado, com os investidores e com os
contratos. Nós não podemos quebrar nada disso, caso contrário, não teremos como
garantir realmente que o Brasil será diferente lá na frente", acrescentou.
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