Os sistemas de energia
solar instalados em casas, empresas, propriedades rurais e demais
estabelecimentos do país atingiram 4,3 Gigawatts (GW) de capacidade total em
2020.
De acordo com os dados da
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), somente as instalações realizadas
em 2020 somaram mais da metade disso (2,2 GW), mesmo diante da crise provocada
pela pandemia.
Para 2021, com o esperado
aumento do consumo elétrico e os novos acréscimos na conta de luz, as
estimativas indicam que o setor deverá novamente dobrar a sua capacidade
instalada.
Regulamentado em 2012, o
segmento de Geração Distribuída (GD) atrai a cada ano mais brasileiros que
desejam gerar sua própria energia por meio de fontes de energia renováveis.
Desse modo, eles conseguem
uma economia de até 95% na conta de luz e ainda ficam protegidos contra os
constantes reajustes do setor elétrico e suas bandeiras tarifárias.
A maioria absoluta dos
“prosumidores” (termo criado para designar quem produz sua energia) opta pela
energia solar, que alimenta mais de 99% dos micros e mini geradores instalados.
Entre as razões para essa
preferência estão a longa vida útil do painel solar, rápido retorno do
investimento (payback) e as dezenas de linhas de financiamento para aquisição
dos sistemas.
Consumidores residenciais
são os mais interessados, com 73,16% dos projetos homologados, seguidos pelas
instalações comerciais (16,93%), rurais (6,99%) e industriais (2,48%).
No geral, já são quase 359
mil estabelecimentos no país equipados com um kit de energia solar, que
representam um crescimento anual médio do setor de mais de 200%.
Entretanto, o mercado
ainda é incipiente em relação ao quase 90 milhões de consumidores de energia do
país e apresenta grande potencial de crescimento para os próximos anos.
De acordo com o último Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) do governo, o Brasil pode atingir aproximadamente 22,7 GW de energia solar distribuída até o final de 2030.
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