A aprovação do presidente
Jair Bolsonaro está em 41%, o mais alto patamar desde fevereiro de 2019. No
último levantamento, feito no início de novembro, a avaliação estava em 38%, e
oscilou positivamente no limite da margem de erro da pesquisa que é de três pontos
percentuais para mais ou para menos. A desaprovação diminuiu, passando de 34%
para 31%. Aqueles que nem aprovam nem desaprovam somam 27%.
Os dados são da mais
recente pesquisa exclusiva EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço
de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa
especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os
dias 16 e 19 de novembro.
Na série histórica, a aprovação só ficou acima de 40% em fevereiro de 2019, quando 45% dos brasileiros aprovavam a maneira como o presidente governa. Esse percentual foi caindo até chegar em 20% no mês de maio deste ano, coincidindo com o agravamento no número de casos e de mortes por covid-19 no país.
A alta mais significativa
foi percebida entre julho e agosto, quando os brasileiros que aprovavam o
governo de Jair Bolsonaro saltaram de 27% para 37%, respectivamente. O período
corresponde com a liberação de grande parte do auxílio emergencial.
“Os mais altos níveis de
aprovação do governo federal são muito concentrados no segmento de evangélicos
(50%), e nas regiões Norte (52%), Centro-Oeste (52%) e Sul (54%). A avaliação
positiva é sempre maior neste grupos”, explica Maurício Moura, fundador do
IDEIA.
Estratificando a pesquisa
por idade, quanto mais velha é faixa etária, maior é a aprovação do governo
Bolsonaro. Entre aqueles com 50 anos ou mais, o índice chega a 49%. A proporção
é similar no item escolaridade, sendo maior na parcela da população que estudou
mais. A aprovação chega a 42% entre aqueles com ensino superior.
Por classe econômica, a
desaprovação é maior entre os mais pobres. Nas famílias com ganhos de até 1
salário mínimo, 39% desaprovam o governo Bolsonaro. Já entre os que ganham mais
de cinco salários, 32% não aprovam a atual administração.
A pesquisa também
perguntou como os brasileiros avaliam o governo do presidente até o momento. Os
dados são idênticos ao da aprovação, com 41% considerando ótimo/bom, e 31%
ruim/péssimo.
Exame.com
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