O Ministério da Saúde
oficializou, nesta quarta-feira (25), a autorização para que médicos usem a
cloroquina/hidroxicloroquina para tratar pacientes internados em estado grave
com covid-19.
No entanto, não há
qualquer indicação do medicamento para pessoas que queiram se proteger ou para
casos leves da doença.
O ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, alertou para os riscos de efeitos colaterais graves
provocados pela droga, um imunomodulador receitado para casos de malária e para
algumas doenças autoimunes, como o lúpus.
Em uma apresentação à
imprensa, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta, Denizar
Vianna, frisou que o medicamento pode ser usado com outras medidas de suporte
ao paciente pelo período de cinco dias.
Segundo ele, trata-se de
"um medicamento muito promissor" e que "o Brasil conhece
muito", por fazer uso na região Norte em pessoas com malária.
Os casos graves são, em
média, 14% dos infectados por coronavírus, sendo que 5% são considerados
críticos.
Na semana passada o
presidente Bolsonaro, informou O Exército, usará o laboratório químico e
farmacêutico para ampliar a produção das substâncias. Bolsonaro comentou ainda
que o Brasil deverá manter o estoque do medicamento, e que a produção nacional
não será vendida a outros países.
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