Um ranking elaborado pela
organização internacional Interparlamentar, que estuda os legislativos de
diferentes países, revela que o Congresso Nacional é o segundo mais caro do
mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O custo do legislativo brasileiro aos cofres
públicos é de R$ 10,8 bilhões ao ano.
Somados os gastos da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os custos do Congresso brasileiro é
de quase R$ 30 milhões por dia, mesmo aos sábados, domingos e feriados. A lei
orçamentária anual prevê que a Câmara pode gastar algo em torno de R$ 6,3
bilhões, enquanto que o Senado terá um custo de R$ 4,5 bilhões.
O custo do Congresso é
semelhante a toda a riqueza produzida anualmente por alguns estados
brasileiros, como Acre, Amapá e Roraima. Apesar de haver projetos de redução de
despesas do Congresso, esses ainda não foram implementados e não há previsão de
quando poderão entrar em funcionamento.
Além disso, o Congresso
Nacional conta com um número de funcionários equivalente à população de muitas
cidades. Na Câmara são 2.894 servidores concursados, 1.456 em cargos especiais,
8.949 secretários parlamentares e 3.260 terceirizados, um total de 16.559
(dados de 2019). Já no Senado Federal, os números são cerca de 9.000.
Totalizando mais de 25 mil pessoas. No Brasil, há cerca de 4.000 municípios com
população de até 25 mil.
Esse custo elevado, os
casos de corrupção envolvendo o Congresso e o descaso do Legislativo com as
contas públicas tem sido alvo de criticas da população. A forte aversão a
políticos tem gerado manifestações nos últimos anos no Brasil, com cobranças da
população sobre o uso das verbas para a educação, saúde e segurança.
Com informações do site Gospel
Prime
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