O mercado financeiro
aumentou a projeção para o crescimento da economia e reduziu a estimativa de
inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as
semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de
0,81% para 0,83% neste ano.
Segundo a pesquisa, a
previsão para 2020 também subiu, ao passar de 2,1% para 2,2%. Para 2021 e 2022
não houve alteração nas estimativas: 2,5%.
Inflação
A estimativa de inflação,
calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de
3,76% para 3,71%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes:
3,90%, em 2020, 3,75%, em 2021, e 3,5%, em 2022.
A meta de inflação,
definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25% em 2019, 4% em 2020,
3,75% em 2021 e 3,5% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto
percentual para cima ou para baixo.
Para alcançar a meta de
inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de
juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é
que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê de
Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda
aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem
o crédito e estimulam a poupança.
Para o mercado financeiro,
ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a
estimativa permanece em 5,5% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão segue em
7% ao ano.
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