O Ministério do Desenvolvimento
Regional realizou o Encontro Nacional de Gestão de Recursos Hídricos e
Revitalização de Bacias Hidrográficas, em Brasília. O evento reuniu mais de 200
especialistas de 18 estados brasileiros que compartilharam com o Governo
Federal ações e informações dos planos estaduais de recursos hídricos e do
programa de revitalização de bacias de cada localidade. No total, 84
instituições estiveram presentes.
Garantir a qualidade e a
quantidade da água para os usos múltiplos é um dos principais objetivos dos
debates. O conjunto de experiências compartilhadas nos dois dias do encontro
permitirão que a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH) do Ministério
do Desenvolvimento Regional (MDR) atualize seu banco de informações para
priorizar ações estratégicas no setor.
Para o ministro do
Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, o espaço de discussão é importante
para melhorar a governança do recurso. “O maior desafio é fazer um diagnóstico
concreto, conseguir os recursos necessários e interação com os atores. Esta é
uma oportunidade de pensar de forma integrada. Isto facilita a gestão do
sistema de recursos hídricos, instituído pela lei”, destacou, acrescentando que
a cooperação entre os governos e instituições privadas é fundamental.
Neste mês, o Governo
Federal entregou o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), que apresenta um
conjunto de intervenções estruturantes para o País. O estudo foi elaborado em
parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e integrou o pacote de metas dos
100 dias de governo do presidente da República, Jair Bolsonaro. “O prazo do
PNSH foi cumprido e o portfólio de obras e ações, quando executadas, mudarão a
situação hídrica do Brasil. É um balizador das intervenções estratégicas
hídricas, importante e necessário”, reforçou o ministro.
Projeto São Francisco
O ministro Gustavo Canuto
aproveitou a ocasião para destacar que a maior obra de infraestrutura hídrica
do Brasil - o Projeto de Integração do Rio São Francisco - não prejudica o
volume do ‘Velho Chico’. Segundo o titular da Pasta, hoje, uma média de 4
metros cúbicos por segundo são captados do manancial - o que representa 0,6% da
vazão do Rio São Francisco estimada em 700 metros cúbicos por segundo. “Esses
volumes retirados não impactam ou prejudicam o São Francisco. O Eixo Leste já
leva água para mais de um milhão de pessoas nos estados de Pernambuco e da
Paraíba”, explicou.
Fonte: site do Ministério
do Desenvolvimento Regional
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