A previsão do custo
operacional da transposição do Rio São Francisco, é de aproximadamente R$ 600
milhões anuais. Estudos divulgados em 2018, pelo antigo Ministério da
Integração Nacional em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação
para a Agricultura (IICA), apontaram como alternativa para redução dos custos o
uso de energias renováveis. O consumo de energia corresponde a 80% dos gastos,
da ordem de R$ 40 milhões por mês.
Com a utilização da
energia solar os custos do bombeamento d’água não só deixariam de serem
rateados entre os quatros estados envolvidos, como geraria na fase de
implantação mais de 100 mil empregos.
Segundo os estudos, as
placas fotovoltaicas seriam colocadas sobre o espelho d'água dos canais que
somam mais de 270 quilômetros.
Vantagens são apontadas
nos estudos;
Redução da evaporação, já
que os painéis solares bloqueariam parte da radiação solar, e a diminuição de
algas, ajudando também na redução dos custos de manutenção e o aumento da vida
útil dos equipamentos.
Ainda de acordo com os
estudos divulgados em 2018, as placas nos canais que cortam Pernambuco, Paraíba,
Rio Grande do Norte e Ceará teriam capacidade para produzir mais de 3 GW,
superior à hidrelétrica de Xingó.
Com o aproveitamento do
curso dos canais, não será necessário gastos com desapropriações, terraplanagem
ou transmissão, tornando a instalação das usinas solares mais rápida e barata.
Também haverá a ausência de riscos ambientais, litígios fundiários e presença
de sítios minerais e arqueológicos.
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