Na manhã desta
quinta-feira (10), durante entrevista ao Jornal da 101 FM, o diretor presidente
da FAP, Helder Macedo, fez denuncias gravíssimas contra o prefeito de Campina
Grande, Romero Rodrigues (PSDB) e sua secretária de Saúde, Luzia Pinto.
Segundo o diretor da
instituição que trata de pacientes oncológicos, o hospital está na iminência de
fechar as portas devido à falta de recursos e os atrasos dos repasses por parte
da prefeitura. De acordo com ele a FAP realiza uma média de 70 mil
procedimentos por ano, e mantém um quadro de 484 funcionários, mais uma equipe
de médicos contratados como pessoas jurídicas, e que para manter as despesas a
instituição tem sido obrigada a recorrer a empréstimos bancários.
“Estamos sem condições de
pagar as equipes, pagamos com recurso de empréstimos feitos a banco, agora não
temos mais a quem pedir” desabafou.
Diante do quadro caótico o
diretor apelou para a sensibilidade do prefeito Romero Rodrigues, para que
honre os compromissos com a instituição, responsabilizando o prefeito de
Campina Grande pela situação caótica em que se encontra o hospital.
“Os salários não estão
sendo pagos devido à falta de repasse da prefeitura, a prefeitura está devendo
dois milhões e duzentos mil, mais uma emenda parlamentar depositada na conta da
secretaria municipal em dezembro de 2017” denunciou.
“É uma situação de penúria,
nós temos um prejuízo mensal de 400 a 500 mil reais por mês”, para em seguida
acrescentar: “Onde está o dinheiro da FAP e só quem pode afirmar é o prefeito e
a secretaria de Saúde”.
“Qual é a alegação que o
prefeito Romero Rodrigues e a secretaria Luzia Pinto vão apresentar a população
de Campina Grande, porque eles estão praticando um verdadeiro genocídio na
cidade, estão limitando o acesso dos pacientes ao sistema SUS” concluiu.
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