A taxa de analfabetismo da
população com 15 anos ou mais de idade no Brasil caiu de 7,2% em 2016 para 7,0%
em 2017, mas não alcançou o índice de 6,5% estipulado, ainda para 2015, pelo
Plano Nacional de Educação (PNE).
Em números absolutos, a
taxa representa 11,5 milhões de pessoas que ainda não sabem ler e escrever. A
incidência chega a ser quase três vezes maior na faixa da população de 60 anos
ou mais de idade, 19,3%, e mais que o dobro entre pretos e pardos (9,3%) em
relação aos brancos (4,0%).
Quatorze das 27 unidades
da federação, porém, já conseguiram alcançar a meta do PNE, mas o abismo
regional ainda é grande, principalmente no Nordeste, que registrou a maior taxa
entre as regiões, 14,5%. As menores foram no Sul e Sudeste, que registraram 3,5%
cada. No Centro-Oeste e Norte, os índices ficaram em 5,2% e 8,0%,
respectivamente.
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