As investigações do
assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes
apontam para o envolvimento da milícia, disse o ministro da Segurança Pública,
Raul Jungmann.
"As investigações
avançam. Estão partindo de um grande conjunto de hipóteses e afunilando. E uma
das possibilidades que têm crescido é que seja um crime ligado às
milícias".
Perguntado se descartaria
o envolvimento de vereadores no crime, o ministro disse que nenhuma hipótese
deve ser descartada. "Acho que não podemos descartar nada. Sobretudo se
existem áudios, se existem informações, que possam levar a qualquer
responsabilização", destacou.
Marielle e Anderson foram
mortos no dia 14 de março, no bairro do Estácio, quando o carro em que estavam
foi alvejado 13 vezes. Os assassinos estavam seguindo a vereadora desde a Lapa,
onde ela participou de seu último compromisso político.
As declarações foram dadas
na ocasião em que o ministro Jungmann participou da ampliação do sistema Alerta
Brasil, que monitora eletronicamente as placas dos carros. Atualmente, o
sistema conta com três pontos de fiscalização no Rio de Janeiro. Serão
incluídos mais 18 locais, totalizando 21 pontos de controle eletrônico nas
rodovias federais do estado. Em todo o país, a Polícia Rodoviária Federal (PRF)
deverá contar com mais de 300 pontos de checagem.
Com a ampliação do Alerta
Brasil, o número de veículos roubados recuperados deve aumentar.
Diário do Poder
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