A liberação de verbas por
meio de emendas parlamentares quase triplicou no primeiro semestre deste ano.
Dos R$ 1,5 bilhão liberados, o PMDB foi o mais beneficiado com R$ 256,2
milhões. Já o PSDB, que ameaça sair da base do governo, está logo atrás com R$
216,7 milhões em emendas liberadas. Juntos, os partidos representam quase um
terço do total liberado pelo governo.
Logo atrás do PSDB está o
PP, também da base aliada do governo. A agremiação recebeu R$ 151,5 milhões em
verbas. No topo da “generosidade” do governo federal para com o Congresso
Nacional ainda estão o PR e o PSD, para os quais foram liberados R$ 120,7
milhões e R$ 102,7 milhões, respectivamente.
Mesmo “adoçada” com a
tradicional liberação de emendas, a base do governo não garante o apoio de todos
os parlamentares das agremiações para barrar a acusação por corrupção passiva
encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da União
(PGR). Para que o processo não tenha continuidade e seja enterrado antes mesmo da
análise do STF, Temer precisa garantir 172 votos.
Alguns deputados da base
já anteciparam que irão votar pela admissibilidade do processo e o caso do
deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), que postou nas redes sociais: “Votarei pela autorização
do julgamento pelo STF. Vivemos um momento histórico. Uma chance de mudança.
Não se pode barrar uma investigação como essa. O momento é de deixar claro que
ninguém está acima da lei. Votarei SIM.
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