Primeiro vice-líder do
partido na Câmara, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) é árduo defensor do
enxugamento da máquina. Para ele, o custo da estrutura pública brasileira hoje
é indecente. “O que ninguém aguenta mais é ver um procurador da República
receber auxílio-creche, enquanto 70% das nossas crianças mais pobres não
recebem nem auxílio, nem creche”, lamentou.
O parlamentar considera
absurdo o país não ter dinheiro para áreas tão importantes como educação e
transporte, sendo que há recursos fartos para bancar salários elevados e
auxílios para o alto clero do funcionalismo público. “Está na hora de
debatermos isso e eu insisto nessa temática”.
Pedro Cunha Lima defende a
discussão e aprovação da PEC 254/16, que define um limite para o orçamento das
Assembleias Legislativas e Tribunais de Contas. Para ele, a proposta deve ir
além e estabelecer um teto também para o orçamento da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
“E não podemos parar por
aí. Temos que discutir os auxílios de todos que estão na elite do funcionalismo
– um país oficial que não tem uma mínima sintonia com o país real”.
A proposta já foi admitida
pela Comissão de Constituição e Justiça e aguarda a formação de comissão
especial que deverá proferir parecer por sua aprovação ou rejeição. Com menos
gastos por parte da administração pública, o país teria mais dinheiro para
investir em creches, escolas, hospitais e estradas, por exemplo.
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