Com uma folha inchada de
servidores não concursados a Câmara Municipal de Campina Grande, mensalmente, tem
“consumido” dos cofres públicos valores próximo de UM MILHÃO de reais. Os
servidores nomeados, muitas das vezes, por critérios político superam em mais
de 300% o número de concursados que hoje é de apenas 11 servidores, enquanto
que os indicados por critérios políticos chegam a 282 (mês de maio).
Mesmo reconhecendo a
disparidade entre o número de servidores não concursados e efetivos, a presidente
do Poder Legislativo campinense, Ivonete Ludgério (PSD), disse que só pretende
realizar concurso público em 2018, e que isso vai depender das condições
financeiras da Casa, tese que não encontra sustentação diante dos números
apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.
“Temos um número muito
reduzido de funcionários efetivos e hoje precisamos fazer um concurso. Vamos
primeiramente fazer estudos para analisar a viabilidade. Isso vai depender
justamente das questões financeiras para que a gente possa aumentar o número de
funcionários efetivos daquela Casa”, justificou-se Ivonete Ludgério.
Confira os gastos com
servidores nomeados sem concurso público:
Em janeiro de 2017, a
Câmara Municipal de Campina Grande abrigava, 371 servidores comissionados, que
custaram R$ 1.292.044,32 aos cofres públicos.
Em fevereiro de 2017, a
Câmara Municipal de Campina Grande abrigava, 245 servidores comissionados e 11
contratados por “excepcional interesse público” que custaram aos cofres
públicos R$ 709,308,00.
Em março de 2017, a Câmara
Municipal de Campina Grande abrigava, 248 servidores comissionados e 36
contratados por “excepcional interesse público” que custaram aos cofres
públicos R$ 806,280,99.
Em abril de 2017, a Câmara
Municipal de Campina Grande abrigava, 236 servidores comissionados e 60
contratados por “excepcional interesse público” que custaram aos cofres
públicos R$ 824.705,30.
Em maio de 2017, a Câmara
Municipal de Campina Grande reduziu o número de comissionados para 32 e
aumentou o número de servidores contratados por “excepcional interesse público”
para 250 funcionários que custaram aos cofres públicos R$ 817.668,00.
Os salários dos servidores
não concursados variam de R$ 11,200,00 a R$ 937,00.
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