A Polícia Federal
investiga o uso pela Odebrecht de uma empresa de pequeno porte para ocultar
repasses supostamente ilegais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na
contratação de duas palestras feitas pelo petista em 2011.
De acordo com matéria do
jornal O Estado de S.Paulo desta terça-feira (21), as palestras feitas pelo
ex-presidente na Venezuela e no Panamá renderam à LILS, empresa de Lula, o
total de R$ 631 mil, em dois pagamentos feitos pela empresa Telos Empreendimentos
Culturais, nos dias 24 de maio e 6 de junho de 2011. Os valores foram
transferidos poucos dias após a contratante receber quatro depósitos perfazendo
o valor total de R$ 1,3 milhão em patrocínio cultural da Odebrecht e da Braskem
– braço petroquímico do grupo, que tem como sócia a Petrobras.
Segundo o Estadão, a
Odebrecht foi a maior contratante da LILS. Ao todo, dez eventos realizados em
Angola, na Argentina, em Cuba, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela
estão sob investigação da Operação Lava Jato, em Curitiba. Após conclusão, o
inquérito deverá ser anexado a mais uma denúncia criminal contra Lula, que já é
alvo de duas ações penais abertas no ano passado, na Justiça Federal do Paraná.
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