Levantamento realizado no
Portal da Transparência e Diário Oficial do Estado do Espírito Santo, revela
que um dos maiores gastos da administração capixaba são os da governadoria do
Estado, responsável direto pelo governador Paulo Hartung (PMDB).
Apesar do discurso de
austeridade e corte nas mais diversas áreas, somado os valores gastos em
“gênero alimentação” além de licitações anuais para compra de produtos de luxo
como camarões, queijos finos (brie, grana padano), ovos orgânicos, mariscos
entre outros pescados, soma-se mais de R$443 mil anualmente, ou seja R$1,7
milhão em quatro anos.
E se somados os valores
para pagar os salários do governador durante esse período, o custo ultrapassam
os R$ 2,7 milhões.
Mas os gastos não param
por aí. Para manter a residência oficial na Praia da Costa, o Estado torrou R$
284.259,40 em reformas. Lá, ainda foram gastos R$ 18.500,00 em postes com
luminárias; R$ 12.809,00 em equipamentos de cozinha e eletrodomésticos; R$
11.500,00 para fornecimento e instalação de toldos; R$ 5.320,00 de ferramentas
e materiais elétricos para reparos; R$ 17.600,00 em aparelhos de ar
condicionado; R$ 5.300,00 em prestação de serviços de reforma, montagem e
desmontagem de estofados; R$ 5.147,80 para aquisição de tecidos para reforma
dos estofados e R$ 6.076,70 para serviço de lavagem e passagem de roupas.
Ou seja, somados todos
esses valores, a manutenção do governador Hartung e sua equipe próxima
ultrapassam os R$3 milhões anuais. Por isso, devido ao alto custo para manter
os luxos do governador e sua equipe, enquanto cortam verbas na segurança,
educação, a Secretaria de Governo, cuja função é assessorar o governador –
possuiu o maior orçamento (mais de R$ 20 milhões) em 2016.
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