A Câmara Municipal de
Campina Grande aprovou na manhã desta terça-feira (14), o projeto que fixa os
subsídios do Poder Executivo (prefeito, vice, secretários) e do Legislativo
(vereadores), para os próximos quatros anos, o reajuste foi na ordem de 26,3%.
No entanto o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), durante entrevista, antecipou
que irá vetar o reajuste aprovado para o Poder Executivo, nesse caso o próprio
salário, do vice e secretários.
“Na atual conjuntura econômica pela qual o Brasil passa, entendo que é importante que todos façam sacrifícios e, nesse sentido, nosso gesto é de manter o nosso mesmo nível salarial em vigor”, disse Romero.
De acordo com o prefeito,
sua decisão de abrir mão do próprio reajuste salarial já tinha sido anunciada
no último dia 5 de outubro, durante coletiva após a vitória nas urnas, o que
garantiu sua reeleição. Legalmente, essa majoração é definida pela Câmara de
Vereadores e precisa da sanção do chefe do Poder Executivo.
Alegando tratar-se de uma
questão de economicidade, diante de uma crise econômica sem precedentes no
país, Romero Rodrigues destacou que continuará adotando uma política de
austeridade na aplicação do dinheiro público em Campina Grande, sem que isso
comprometa o ritmo administrativo da cidade.
Quando a crise econômica
assumiu graves contornos, no início de 2014, o prefeito Romero Rodrigues, por
decreto, aplicou uma série de medidas de contenção de gastos na máquina
administrativa, a partir da redução de 40% do próprio salário e no do
vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho. Houve também corte de 20% nos
vencimentos dos comissionados, além de medidas restritivas e metas
estabelecidas para gastos de custeio (telefone, energia, água e combustível),
no âmbito do Município.
O reajuste foi aprovado
por unanimidade pelo Poder legislativo mirim, dos 23 parlamentares 14 participaram
da sessão, o subsídio dos vereadores campinenses subirá dos atuais R$ 12.025,00
para R$ 15.193,00, mais o incremento do 13º salário que até então não existia.
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