A confirmação do impeachment
da presidente Dilma Rousseff (PT) deve gerar um “reboliço” no seio das legendas
ditas de esquerda, levando muitas lideranças a mudarem de partidos, uns por
questão de sobrevivência política outros por insatisfação com os encaminhamentos
das direções partidárias no processo de impeachment.
No PT a debandada deve
acontecer tendo como causa principal a sobrevivência política dos petistas com
projetos para as eleições de 2018, não é a toa que nos bastidores mais de 20
deputados federais e senadores articulam a criação de uma nova legenda para o “day
after” da cassação da presidente.
Na Paraíba o PSB do
governador Ricardo Coutinho, que é mais fiel a presidente Dilma que o próprio
PT paraibano, por insatisfação com a posição da direção nacional deve abandonar
em massa a legenda.
A senha da futura
movimentação do PSB paraibano foi dada pela deputada estadual Estela Bezerra
(PSB), ao anunciar sua intenção de deixar a legenda socialista, caso o PSB
nacional mantenha a posição pelo impeachment da presidente Dilma.
Segunda na hierarquia da
legenda socialista, dificilmente, a deputada anunciaria tal posição sem o aval
do governador Ricardo Coutinho e o endosso dos principais quadros do partido.
Nos bastidores as
especulações são de que se encontram avançadas as conversações com o partido da
ex-senadora Marina Silva, a Rede Sustentabilidade. Partido esse que os
socialistas da Paraíba estiveram no palanque no primeiro turno das eleições
presidenciais de 2014.
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