A soma dos deputados
excede o número de parlamentares (513) por incluir titulares licenciados e seus
suplentes. Considerando o total de cadeiras, estamos falando em um consumo
anual médio abaixo de R$ 3,7 mil.
Em alguns casos as
despesas equivalem a seis vezes o valor máximo cobrado em restaurantes e gasto
em padaria em valor que seria possível adquirir pães, bolos e biscoitos
suficientes para matar a fome de um time de vôlei são algumas das curiosidades
encontradas pela ONG Operação Política Supervisionada (OPS). O deputado
Takayama (PSC-PR), por exemplo, pediu ressarcimento por seis refeições em um
mesmo dia, no Brasil e no Uruguai, ganhando o apelido de “Ninja do garfo“.
Em relação às despesas
feitas pela bancada paraibana, os gastos foram até modestos comparado com
alguns “Ninjas do garfo”. Dos 13 parlamentares (incluindo o suplente Marcondes
Gadelha que assumiu a vaga de Pedro Cunha Lima, em novembro de 2015), nove
deputados geraram uma despesa de R$ 17.573,76 com alimentação e outros quatro
não colocaram a conta de sua refeições no “bolso” do contribuinte.
Abaixo a relação dos
deputados da Paraíba que pagaram suas refeições com a verba indenizatória no
período de fevereiro a dezembro de 2015.
Veneziano Vital do Rêgo
(PMDB), R$ 5.501,54.
Rômulo Gouveia (PSD) R$
4.237,95
Wellington Roberto (PR),
R$ 2.558,00.
Wilson Filho (PTB), R$
2.001,65.
Benjamim Maranhão (Solidariedade)
R$ 1.892,68
Efraim Filho (DEM) 745,14
Aguinaldo Ribeiro (PP), R$
315,52.
Marcondes Gadelha (PSC)
R$255,31
Hugo Motta (PMDB) R$ 69,00
Abaixo a relação dos
deputados da Paraíba que não geraram despesas para os cofres públicos com
refeições no período de fevereiro a dezembro de 2015.
Damião Feliciano (PDT)
Luiz Couto (PT)
Manoel Junior (PMDB)
Pedro Cunha Lima (PSDB)
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