O deputado Federal
Marcondes Gadelha (PSC) utilizou a tribuna da Câmara dos Deputados para
defender que o sistema de voto secreto utilizado no plenário da Casa durante
votação na última terça, na eleição da chapa de composição da Comissão Especial
que vai analisar o pedido de impeachment, tem legitimidade e evita a coação.
“Não há o que se objetar
em relação à votação de ontem. O voto secreto é uma conquista democrática e um
sinal de avanço da civilização. É a forma que a ciência política encontrou de
resguardar o livre arbítrio”, explica Marcondes.
O parlamentar também
explicou que não se pode confundir o processo de impeachment com Golpe de
Estado e afirma que não foi escrito na constituição de qualquer forma, mas sim,
votado em Assembleia Nacional Constituinte e referendado pela nação, enquanto o
Golpe é a derrubada ilegal do governante.
“O impeachment se exercita
de uma forma sequenciada, com diversas etapas realizadas à luz do dia e com a
participação da opinião pública e da imprensa, onde o presidente da República
tem amplo direito de defesa e se obedece ao devido processo legal. De modo que
não há que se confundir e tentar de alguma forma questionar o brilhante
resultado que a nação brasileira obteve nesta terça na Câmara dos Deputados”,
assegura Gadelha.
Na última terça-feira a
Câmara dos Deputados elegeu, por 272 votos a 199, a chapa alternativa integrada
por deputados de oposição e dissidentes da base aliada para a Comissão que
analisará o afastamento da presidente Dilma Rousseff.
0 comentários:
Postar um comentário