O presidente da Agência
Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), João Fernandes, voltou a fazer
pouco caso da aflição dos campinenses que temem um colapso total no Açude de
Boqueirão.
Na semana passada o
presidente da Aesa, atacou os vereadores de Campina Grande, taxando-os de
ignorantes por cobrarem do Governo do Estado, uma adutora capaz de trazer água
de João Pessoa para Campina Grande.
Hoje, durante entrevista, o
presidente desdenhou da preocupação dos campinenses, dizendo que tudo não passa
de alarde e terrorismo de alguns, dando a “garantia” de que o açude terá água
até janeiro de 2017, apesar do manancial está com apenas 13% de sua capacidade
total, e todas as previsões apontarem para o agravamento da seca em 2016,
devido aos efeitos do fenômeno “El Niño”.
“Estão querendo implantar
o terrorismo em Campina Grande, fazendo alarde, o que não resolve nada. O povo
já está sofrendo porque só tem 84 horas de água na cidade, adianta ficar
plantando caos? Com o volume de água em Boqueirão e uso racional podemos ir
mais longe desta previsão inicial que estou dando, que é até janeiro de 2017″
desdenho João Fernandes.
As declarações de João
Fernandes, vão na contramão da campanha que autoridades campinenses, em
especial a Câmara Municipal de Campina Grande, tem feito nos últimos meses para
que a população economize a pouca água que resta. Quando o presidente da Aesa,
afirma que a cidade terá água até 2017, passa a falsa sensação de que está tudo
em ordem e que não existe risco de um colapso total no abastecimento de água de
Campina e mais 18 municípios.
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