Membros da
Direção Estadual e Municipal do Partido dos Trabalhadores estiveram na tarde
desta quarta-feira, 28, no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB)
dando entrada ao pedido de cassação por infidelidade partidária do mandato do
vereador Benilton Lucena, que foi eleito pelo PT em 2012 e agora encontra-se
filiado ao PSD.
Para a
presidente do PT de João Pessoa, Aparecida Diniz, a atitude do PT está
atendendo as instâncias partidárias, além de se basear na lei: “O nosso
posicionamento segue o que determina a justiça eleitoral. O mandato foi
conquistado pela coligação e é justo que seja exercido por um vereador da
coligação, e não por um parlamentar de outra legenda que não faça mais parte
daquela coligação”.
No documento
apresentado ao TRE-PB, Benilton Lucena desconsiderou as diretrizes e
orientações partidárias na medida em que, sem qualquer justo motivo, encaminhou
documento ao partido comunicando sua desfiliação. Também foi destacado que em
várias entrevistas divulgadas pela imprensa paraibana, o vereador apresentou
como motivo para a sua desfiliação o desejo de seguir os passos do prefeito
Luciano Cartaxo, que também filiou-se ao PSD.
O secretario
de Organização do PT/PB, Jackson Macedo explica que foram levadas em conta duas
questões: a lei da fidelidade partidária e o estatuto do Partido dos
Trabalhadores. “Estamos nos guiando por uma lei que está em vigor no nosso
país, e anexamos várias jurisprudências. Sobre o estatuto do PT, está
determinado que quando um vereador deixa o partido, o mandato continua com o
partido”.
O fato que
chama a atenção é que o suplente do vereador Benilton Lucena, não é do PT e sim
do PPS. O primeiro suplente da Coligação: Unidos Por João Pessoa I, pela qual
Benilton Lucena foi eleito é Eduardo Carneiro, que obteve 2.693 votos. Benilto
obteve 3.596 votos.
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