A Assessoria de Imprensa
do vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, de Campina Grande, emitiu no início
da tarde deste sábado, 20, esclarecendo a citação do nome do mesmo na “Operação
Sete Chaves”
Leia a integra da nota.
Logo que tomou
conhecimento de alusões ao seu nome no inquérito da Polícia Federal referente à
Operação Sete Chaves, Ronaldo Cunha Lima tomou as seguintes providencias:
1) Compareceu
espontaneamente, com seu advogado Solon
Benevides, à Superintendência da
Policia Federal em João Pessoa e prestou os seguintes esclarecimentos:
1.1) Todas as citações
referentes ao seu nome, seja no relatório do inquérito ou nas interceptações
telefônicas das pessoas investigadas, se referem única e exclusivamente à sua
atuação como advogado, desde o ano de 1997, juntamente com o colega, já
falecido, Fernando Porto.
1.2) Ronaldo Filho
entregou, na ocasião, cópia dos contratos advocatícios à autoridade policial,
esclarecendo que o objetivo para o qual foi contratado era o de tentar fazer
uma composição com as empresas, no que tange à exploração do minério.
1.3) Disse, também, que
sua atuação profissional, juntamente com Fernando Porto, abrangia a área do
Direito Minerário, visando obter os melhores resultados do contrato advocatício
celebrado, que é o dever de qualquer advogado militante.
1.4) Negou,
peremptoriamente, ter relação comercial ou acionária com qualquer das empresas
investigadas, pois, pelos contratos juntados aos autos, a sua atuação se
limitava exclusivamente à advocacia empresarial.
1.5) Ronaldo Cunha Lima
Filho autorizou expressamente ao delegado a quebra de seus sigilos bancário,
telefônico, fiscal e telemático (e-mails) como demonstração clara sobre sua
real atividade profissional no objeto do contrato, que anexou ao inquérito.
Tendo em vista que os
outros investigados tiveram contra si medidas coercitivas decretadas, Ronaldo
Filho achou por bem impetrar um Habeas Corpus preventivo junto ao TRF-5, pois,
como sua atuação era meramente de advogado e hoje ocupa um cargo eletivo na
Prefeitura de Campina Grande,
evidentemente o zelo pela imagem de homem público é um dever que tem perante a
sociedade.
O desembargador, ao
indeferir o Habeas Corpus, deixou claro que não vislumbrava indícios de nenhuma
medida coercitiva contra a sua pessoa, o que sinaliza a veracidade do que
provou durante sua visita espontânea à autoridade policial.
Os advogados de Ronaldo Filho peticionaram ao juiz federal da Comarca de Patos, juntando a cópia dos esclarecimentos prestados pelo seu cliente, como também foi mantido contato telefônico com o Procurador que está à frente das investigações, afirmando em síntese que o vice-prefeito está à disposição para qualquer outro esclarecimento que se faça necessário no apoio e colaboração das investigações.
Finalmente, a nota se
encerra com o advogado e vice-prefeito campinense destacando não ter nada a
esconder, em sua vida pública ou nas atividades privadas. E garante: lutará de
forma veemente para fazer prevalecer suas prerrogativas de exercício pleno da
advocacia, em respeito à instituição a que pertence – a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) -, pois do contrário um profissional do Direito ficará impedido de
atuar na sua área, sob pena de serem mal interpretadas as suas interlocuções
com o cliente, esperando a correção dos fatos devidamente esclarecidos para
garantia não apenas pessoal, mas de qualquer advogado neste país.
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