O senador Magno Malta
(PR-ES) disse, em discurso nesta segunda-feira (8), que a Marcha do Orgulho
Gay, realizada no domingo, em várias cidades do país, "passou dos limites
e semeou a intolerância e o desrespeito à liberdade religiosa", ferindo princípios
constitucionais e o Código Penal.
Magno Malta relatou que
participaram da marcha homens nus usando cruzes como tapa-sexo, enquanto um
travesti preso a uma cruz, com coroa de espinhos e ensanguentado, fazia numa
referência a Jesus. O senador disse que houve também escárnio a imagens de
Nossa Senhora.
Diante disso, Magno Malta decidiu pedir ao Ministério Público Federal que entre na Justiça, com uma queixa-crime ou peça a abertura de inquérito contra os organizadores do evento que contou, inclusive, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.
“Esse país é cristão. E agora, aqui, eu falo em nome de milhões de cristãos brasileiros, cristãos católicos, espíritas, evangélicos do país inteiro, cobrando uma posição em nome deles. Há uma revolta generalizada com essa atitude nefasta, inescrupulosa e reprovável. Vocês passaram do limite. Não é assim que se faz” disse o senador.
Magno Malta disse que, nos
últimos dias, participou da “Marcha para Jesus” em São Paulo, Rio de Janeiro e
Manaus, movimento pacífico e ordeiro em defesa da família tradicional, do
Brasil e do fim da corrupção.
“Se, nesses eventos, a
bandeira do movimento gay tivesse sido queimada ou se tivesse havido patrocínio
da Caixa ou da Petrobras, certamente seria um escândalo” disse o senador.
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