O governo iniciou uma
força-tarefa no sentido de arrebanhar senadores, para que retirem assinaturas
do requerimento da CPI do BNDES. As assinaturas até o
momento são suficientes para instalação da CPI, entretanto, se o governo
obtiver êxito na investida, como todas as formalidades para abertura ainda não
foram cumpridas, ela poderá ser evitada.
Esta é a segunda vez que a oposição tenta criar a CPI do BNDES. Na primeira vez, no início de abril, seis senadores retiraram as assinaturas, e a CPI naufragou. Senadores que retiram as assinaturas: João Capiberibe (PSB), Romário (PSB), Lídice da Mata (PSB), Roberto Rocha (PSB), Fernando Bezerra Coelho (PSB), Ivo Cassol (PP)
Por enquanto, 27
assinaturas estão confirmadas:
Ronaldo Caiado (Democratas-GO)
Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Antônio Reguffe (PDT-DF)
Davi Alcolumbre
(Democratas-AP)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
José Agripino
(Democratas-RN)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Lasier Martins (PDT-RS)
Ana Amélia (PP-RS)
José Serra (PSDB-SP)
Antonio Anastasia
(PSDB-MG)
Wilder Morais
(Democratas-GO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Magno Malta (PR-ES)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Maria do Carmo Alves
(Democratas-SE)
Romário Faria (PSB-RJ)
José Medeiros (PPS-MT)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Gladson Cameli (PP-AC)
Eduardo Amorim (PSC-SE)
Segundo os delatores do
"Petrolão", o montante de desvios no BNDES é infinitamente superior
ao esquema de corrupção da Petrobrás.
O número mínimo exigido
para instalação da CPI é de 27 senadores.
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