Matéria publicada pelo “O
Globo” revela que o dono das construtoras UTC e Constran, Ricardo Pedrosa, nas
tratativas para o acordo de delação premiada, denunciou a Procuradoria-Geral da
República que o ex-senador Gim Argello (PTB), na condição de vice-presidente da
CPI mista da Petrobras que funcionou em 2014, recebeu propina para prejudicar
as investigações.
Segundo “O Globo”, Gim Argello, listou ainda como supostos beneficiários do esquema de corrupção o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB); a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB); o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; uma autoridade militar com atuação no setor elétrico; o parente de um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); e pelo menos cinco parlamentares federais.
Ao longo da CPI que foi
presidida pelo ex-senador Vital do Rêgo, o ex-senador Gim Argello, por diversas
vezes exerceu papel de protagonista na CPI, presidindo oitivas e reuniões. As
empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato acabaram blindadas na CPI e
nenhum executivo foi convocado, nem sigilos foram quebrados.
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