Governo Dilma cumpriu apenas 27,4% do prometido em ações para juventude.


Vladimir Chaves

A Secretaria Nacional de Juventude, subordinada a Secretaria-Geral da Presidência da República, é responsável pelas políticas públicas para promover autonomia e emancipação da população jovem. No entanto, a participação orçamentária não tem sido muito significativa.

Dos R$ 6,1 milhões empenhados no único programa da Pasta, chamado “Autonomia e Emancipação da Juventude”, o programa é composto de três iniciativas, só 27,4% do empenhado foi efetivamente pago, isto é, R$ 1,7 milhão.

A iniciativa “Coordenação e Articulação das Políticas Públicas para Juventude” foi a que mais recebeu recursos. A ela, foram empenhados R$ 4,5 milhões e pagos R$ 258 mil, menos de 6%.

Os recursos foram empregados para implementar o Programa Estação Juventude, que se resume em espaços espalhados pelo Brasil com gestores capacitados para fornecer informações e desenvolver atividades com os jovens. Objetiva facilitar o acesso dos jovens a serviços e políticas públicas que atendem as suas necessidades, assegurem seus direitos de cidadania e ampliem a sua capacidade de inclusão e participação social.

A segunda ação da Pasta, “Gerenciamento das Políticas de Juventude”, recebeu ao todo, R$ 2,6 milhões do governo federal. O montante é composto por R$ 1,1 milhão pago do R$ 1,3 milhão empenhado, equivalente à execução de 83,5%.

A iniciativa tinha a intenção de realizar encontros, seminários e reuniões intersetoriais, produzir estudos e pesquisas, incluindo a capacitação de servidores públicos e membros da sociedade na temática juventude. Além de manter ferramentas de comunicação dos projetos.

Por fim, a terceira e última iniciativa da Secretária “Funcionamento do Conselho Nacional de Juventude”, que visa garantir o funcionamento do conselho com participação e controle social pela juventude, foram aplicados R$ 541,2 mil.



Da redação com dados do Contas Abertas.

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