Prefeituras de várias
partes do país têm reclamado de atrasos em repasses de verbas federais,
principalmente na saúde, o que vem ameaçando serviços básicos e deixando
médicos sem salários.
Os municípios têm
recorridos aos próprios cofres para cobrir o rombo, já que, no último mês, a
União deixou de transferir R$ 2,2 bilhões do Fundo Nacional de Saúde a
prefeituras e Estados. Na área da educação, os atrasos chegaram a R$ 432,5
milhões.
Recursos do Ministério do
Desenvolvimento Social também ficaram retidos. O órgão não informou os valores.
O governo admite os atrasos, mas não explica a razão.
Para Paulo Ziulkoski,
presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), o problema vem do
ajuste fiscal. "Isso é fazer caixa. Tira um pouco daqui, um pouquinho dali
e vai fechando com a barriga essa contabilidade do tesouro", diz.
Segundo ele, a União
"pagava mal, mas pagava em dia". "Agora, paga mal e não paga
mais em dia", afirma.
Folha de São Paulo.
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