A edição desta sexta-feira
(19) do Jornal Estado de São Paulo traz em detalhes a relação dos políticos
delatados pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa.
A lista traz nomes de “figurões”
da politica brasileira a exemplo de dois ex-ministros da Casa Civil: Antônio
Palocci e Gleise Hoffmann, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros, respectivamente.
Até então o delator e réu
confesso do que se tornou o maior escândalo de corrupção da história, havia citado
apenas os nomes de partidos políticos; PT, PP e PMDB.
Confira a relação dos 28
políticos citados:
PT:
Antônio Palocci – ex-ministro
da Casa Civil (governo Lula)
Gleisi Hoffmann-
ex-ministra da Casa Civil (governo Dilma), hoje senadora.
Humberto Costa – Senador
Lindbergh Farias – Senador
Delcídio Amaral - senador
Tião Viana – Governador do
Acre
Candido Vaccarezza –
deputado
Vander Loubet. – deputado
PMDB:
Henrique Eduardo Alves –
Presidente da Câmara dos Deputados.
Renan Calheiros –
Presidente do Senado Federal.
Edison Lobão – Ministro
das Minas e Energia
Sergio Cabral – ex-governador
do Rio de Janeiro.
Roseana Sarney – ex-governador
do Maranhão.
Valdir Raupp – senador.
Romero Jucá – senador
Alexandre José dos Santos –
deputado.
PSB
Eduardo Campos – ex-governador
de Pernambuco (falecido)
PP
Ciro Nogueira – Presidente
nacional do partido
Luiz Fernando Farias –
deputado.
José Otavio Fernando –
deputado
Mário Negromonte – ex-ministro
das Cidades.
Aline Lemos de Oliveira –
deputada.
Pedro Correia – ex-deputado
Benedito de Lira – senador
Simão Sessim – deputado
Nelson Meurer – deputado
João Pizolatti - deputado
PSDB
Sergio Guerra – ex-senador
(falecido)
O procurador-geral da
República pretende encaminhar ao Supremo Tribunal Federal as denúncias contra
políticos em fevereiro deste ano. Os que não tiverem mandato eletivo serão
julgados em primeira instância.
Em depoimentos à primeira
instância da Justiça Federal, o ex-diretor da Petrobrás não falou de políticos,
mas disse que o PP, o PMDB e o PT recebiam de 1% a 3% de propinas sobre o valor
dos contratos da estatal para abastecer caixa de campanha.
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