“É repudiante, é imoral, é
insatisfatório e insensato”. Estes foram os termos pronunciados pelo deputado
Luiz Couto (PT), da tribuna da Câmara Federal para contestar a afirmação do
secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgolino, que no
último dia 18 deu a seguinte declaração, ao comentar sobre as rebeliões em
presídios do estado: “Não estou preso e não tenho parente preso. Não dói nada
em mim conter uma rebelião. Se eles se matarem, são eles que estão morrendo”.
Luiz Couto disse que o comentário é muito grave para quem se encontra à frente de uma pasta complexa que envolve detentos, familiares, funcionários do sistema, com ênfase aos agentes penitenciários não assistidos pelo estado, judiciário, defensores e ministério publico.
Assinalou que essa é uma
demonstração da falta de compromisso em não cumprir a responsabilidade
constitucional de proteção à integridade das pessoas detidas.
“Será que é isso que o
governo paraibano quer na frente da pasta da administração penitenciária?”,
indagou o parlamentar, destacando que “o maior problema do descaso prisional é
sem duvida de quem transforma presídios em masmorras”.
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