O deputado federal Luiz
Couto (PT-PB) defendeu o texto de projeto de lei de iniciativa popular, para
reforma política, apresentado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Movimento de Combate à Corrupção
Eleitoral (MCCE), e criticou aqueles que são contra o plebiscito.
“O povo gritou nas ruas e
nós não demos atenção ao que ele disse. Agora dizemos que não vai haver
plebiscito; o povo não quer plebiscito; nós vamos fazer um ad referendum. Ou
seja, isso mostra que é brincadeira quando comentam que querem fazer reforma
política”, afirmou.
Para Luiz Couto, é preciso
acabar com “o faz de conta que é a grande arma que se tem aí para que não sejam
feitas as reformas de que o Brasil necessita”.
“Temos que fazer o combate sistemático a todo tipo de violência praticada neste país, a todo tipo de corrupção e também à impunidade”, complementou.
Couto disse esperar que a
Câmara Federal discuta a proposta encaminhada pelas entidades – CNBB, OAB e
MCCE - que prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas
privadas, limite para doação de pessoa física para partidos, eleição para o
Legislativo em dois turnos - primeiro a definição do número de cadeiras por
partido e depois a escolha dos candidatos de cada lista partidária -, além de
mais liberdade de expressão dos cidadãos em relação ao debate eleitoral.
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