Meire Poza, ex-contadora
do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal
(PF), confirmou ter emitido R$ 7 milhões em notas fiscais frias enquanto
trabalhou com ele. Segundo ela, porém, nenhuma das empresas para as quais
trabalhava prestou serviços para a Petrobras, durante depoimento à Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades na estatal.
A contadora informou ter
recebido 3,5% de comissão para a emissão das notas por sua empresa de
contabilidade, Arbor Consultoria e Assessoria Contábil, para os negócios do
doleiro. “Recebia 7% nas comissões com as notas frias. Na verdade, eram 3,5%
porque dividia os recursos com o Enivaldo Quadrado [sócio das empresas de
Youssef e condenado no processo do mensalão por lavagem de dinheiro]”, afirmou.
O valor chegaria a R$ 245 mil.
Confira parte do
depoimento: