Diariamente presenciamos e
nos indignamos com o “açoite” da violência que se abate contra a cidade de Campina
Grande, violência comum aos grandes centros do país, reflexos de uma gigantesca
injustiça social que trucida gerações, aliada a corrupção que corrói como um
câncer todo o país.
Não bastasse a insegurança vivida pela sociedade, ainda nos deparamos com a desgraça do preconceito contra portadores de necessidades especiais. Absurdo, que em pleno século XXI, numa cidade com inúmeras universidades, com uma população de quase 400 mil habitantes, ainda existam indivíduos que nutram sentimento tão vil, muito mais quando se trata de crianças.
Não bastasse a insegurança vivida pela sociedade, ainda nos deparamos com a desgraça do preconceito contra portadores de necessidades especiais. Absurdo, que em pleno século XXI, numa cidade com inúmeras universidades, com uma população de quase 400 mil habitantes, ainda existam indivíduos que nutram sentimento tão vil, muito mais quando se trata de crianças.
O absurdo torna-se ainda
mais terrível, quando esse preconceito parte de instituições e pessoas
envolvidas com o sistema educacional e contra crianças, talvez por terem a
certeza de que permanecerão no anonimato e impunes. Mas graças às redes sociais,
crimes desse tipo correm sérios riscos de saírem do anonimato.
Dentre tantos registros de
crime de preconceito postados nas redes sociais, um tem chamado à atenção dos
internautas. O desabafo indignado de uma mãe que teve seu filho rejeitado por
uma instituição de ensino particular em Campina Grande, pelo fato da criança ser
portadora da Síndrome de Down.
Em sua página social (Facebook),
ela relata o crime e a humilhação vivida, mesmo sem citar o nome da escola e sua
direção os detalhes relatados irão facilitar a identificação do educandário.
Confira na integra do desabafo:
Desabafo de mãe!!!
Jamais poderia deixar de compartilhar a minha
indignação com o tratamento preconceituoso às pessoas, principalmente as
especiais.
Em um Colégio aqui na Cidade de Campina Grande, esse slogan estava sendo trabalhada na Semana Pedagógica “EDUCAÇÃO: FRUTO DE UM MUNDO MAIS HUMANO"..., porém não foi o que vivenciei nos dias 27 e 28 na prática dentro da Instituição, quando levei o meu filho com Síndrome de Down para a adaptação na educação infantil.
No final da manhã a
diretora disse para levá-lo pra casa e ficar aguardando uma ligação para
retornar ao colégio. Não aceitei e resolvi retornar a escola na manhã seguinte,
pois acredito que adaptação é no espaço escolar, fui recebida com a seguinte
pergunta: "A Senhora não entendeu o que eu falei ontem, que era para
aguardar o telefonema?" ...então respondi: "Entendi e não aceitei,
pois acho que adaptação é na Escola" e novamente a Diretora faz o seguinte
comentário com apenas após 1 (um) dia de adaptação da criança: "Pois é,
achamos que o seu filho não interagiu com a turma e vai ser muito difícil
trabalhar com ele".
Pois é Diretora trabalho
na educação há 22 anos (inclusive já tive experiência com crianças especiais e
nunca achei que fosse fácil, porém duas coisas são importantes: AMOR E
COMPROMISSO, desejo que a escola e principalmente a Senhora repense sua visão
sobre educação e humanidade.)
O absurdo é que Lucas participou das brincadeiras com os colegas no parque, apenas não queria ficar na sala, pois coisas mais interessantes estavam fora dela... Depois de dizer a Diretora que era a Escola e ela que não queriam Lucas lá, resolvemos buscar outro espaço que o aceite e sei que iremos encontrar... apesar de saber que é direito de Lucas e dever da escola ter 14,50% de alunos especiais na Instituição, queremos que ele fique em um ambiente onde ele seja amado e não só mais um na estatística... Início de uma nova caminhada!!! (J.C)
Vladimir Chaves
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