Trata-se de um “jogo
canalha”, denuncia o em geral sereno e gentil senador e ex-governador Cristovam
Buarque (PDT-DF). Uma “quadrilha virtual” que funciona “com recursos públicos”
e cujo objetivo é espalhar mentiras e calúnias contra adversários, acusa a
deputada distrital Celina Leão (PDT), chefiada pelo governador Agnelo Queiroz
(PT).
O promotor de Justiça
Mauro Faria de Lima, que investiga o caso, diz que o esquema montado pelo
governador, ex-ministro do Esporte e ex-integrante do Partido Comunista do
Brasil tem como missão “produzir notícias favoráveis ao governador e, ao mesmo
tempo, atingir a honra de seus adversários”.
Essas acusações, e cenas
grotescas do governador fugindo do repórter Oscar Filho, do programa CQC, da
Rede Bandeirantes, para não responder a perguntas nas quais cabia uma simples
negativa, conferem uma importância extraordinária à reportagem.
E mostram como figurões do
PT não hesitam em lançar mão de quaisquer recursos, legais ou não, para atingir
adversários e manter-se a qualquer custo no poder. A sequência em que os
seguranças do governador empurram e tentam impedir o trabalho do repórter,
enquanto Agnelo segue em silêncio diante do microfone para o carro oficial, por
si só é uma confissão.
Em tempo: a atitude do
governador lembra a de políticos truculentos, inclusive da ditadura militar,
que ele alega haver combatido.
Texto publicado originalmente veja.abril.com.br
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