Depois de mais de 3 horas
de reunião a bancada do PMDB na Câmara Federal, decidiu por emitir uma nota
pública expressando sua insatisfação contra a presidenta Dilma Rousseff, que
além de não aceitar o aumento da cota do partido na reforma ministerial, deverá
ainda tirar o Ministério do Turismo, segundo especulações prometido ao PTB.
De acordo com o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha, o governo tem criado uma imagem falsa de que o partido é fisiologista, quando na verdade o partido mais guloso é o PT.
De acordo com o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha, o governo tem criado uma imagem falsa de que o partido é fisiologista, quando na verdade o partido mais guloso é o PT.
“O PMDB estava levando a fama de fisiológico sem ser. E o governo às vezes faz questão de colar essa fama no PMDB. Mas na realidade quem tem o maior espaço guloso no governo é o PT, não o PMDB. Nessa reforma, o PT resolveu a vida dele rapidamente: Saúde, Educação, Casa Civil. Foi tudo resolvido e empossado! Com o PMDB, tudo é um grande estresse. Não tem sentido tratar um aliado desse jeito.” Queixou-se o líder peemedebista.
Abaixo, sob o aval do
líder do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ), a íntegra da nota
emitida pela Liderança do partido:
A Bancada de Deputados do PMDB, reunida nesta data, delibera:
1) Reitera a disposição de manutenção de apoio ao governo, independentemente da ocupação de qualquer cargo, em função da responsabilidade que temos para com o país, principalmente em relação ao desempenho da economia.
A Bancada de Deputados do PMDB, reunida nesta data, delibera:
1) Reitera a disposição de manutenção de apoio ao governo, independentemente da ocupação de qualquer cargo, em função da responsabilidade que temos para com o país, principalmente em relação ao desempenho da economia.
2 ) A Bancada, responsável pela indicação de dois Ministérios (Agricultura e Turismo), dentro do espaço concedido pelo governo ao PMDB, prefere não indicar qualquer membro do partido para substituí-los na presente reforma.
3 ) A razão desta decisão
deve-se a disputas políticas públicas por cargos, em que preferimos deixar a
Presidenta à vontade para contemplar outros partidos em função das
conveniências políticas e/ou eleitorais.
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