Sem um projeto de governo,
sem lideranças com visibilidade estadual, com uma maioria de dirigentes despolitizados,
outros sem autonomia politica para opinar ou discorda das orientações do seu
empregador, é assim que se encontra o Partido dos Trabalhadores da Paraíba.
Durante todo o período do Processo de Eleições Diretas, o mote do grupo que hoje manda no PT\PB, foi o de ameaças a única liderança de expressão no estado, o deputado federal Luís Couto, satisfeitos com os espaços generosos que a grande mídia ofereceu durante o PED, e sem terem um projeto de governo que possa colocar o partido em evidencia, resolveram dar continuidade ao processo de “caça aos companheiros”.
Ontem (29.01) na primeira reunião da Executiva Estadual, mesmo estando a oito meses das eleições (estadual e nacional) os dirigentes abdicaram de discutir a conjuntura politica do estado e as estratégias eleitorais de 2014, dentre outros pontos de maior relevância politica, para pautarem a continuidade de perseguição aos petistas aliados do deputado Luís Couto.
E o mais cômico de tudo, é
a vaidade de alguns que numa demonstração de despreparo politico ocupam as
redes sociais, para expor o “troféu” que eles obtiveram na primeira reunião da executiva
estadual (expulsão, suspenção, recebimento de desfiliação...). Em 30 anos de militância
politica partidária, desconheço a existência de um partido que tenha comemorado
publicamente a perda de lideranças.
E o que há de mais despolitizado,
pequeno, miúdo e rasteiro, são as punições seletivas, punições que buscam apenas
disfarçar a falta de um projeto de partido. Isso fica claro quando não cobram
fidelidade dos detentores de mandatos como os prefeitos, vices e vereadores.
Poucos são os vereadores do PT da Paraíba que irão votar nos candidatos do
partido, quantos prefeitos do interior irão se submeter aos caprichos dessa
nova maioria?
Vladimir Chaves
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